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Seguro com cobertura de fenómenos da natureza: vale a pena?

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05 nov 2025 | 7 min de leitura

Granizo, ventos fortes, árvores a tombar e ruas que viram rios. De vez em quando, a natureza mostra que tem força suficiente para deixar qualquer carro em apuros.

Nestas situações, o impacto no carro (e na carteira) pode ser gigante. E é aqui que a cobertura de fenómenos da natureza faz toda a diferença.

Saiba tudo sobre esta proteção adicional e se vale a pena incluí-la no seguro automóvel.

Que fenómenos naturais podem danificar um carro?

Fenómenos naturais podem causar danos mais sérios do que se imagina. E, em pouquíssimos minutos. Alguns dos mais comuns em Portugal incluem:
  • Inundações, chuvas intensas e cheias: afetam motores, travões e interiores do veículo;
  • Granizo, queda de árvores e ventos fortes: danificam a pintura, os vidros e, por vezes, toda a carroçaria;
  • Deslizamentos de terra ou estruturas colapsadas: podem esmagar ou arrastar viaturas estacionadas.

O que é a "cobertura de fenómenos da natureza”?

É uma proteção extra que se junta ao seguro automóvel para cobrir danos provocados por tempestades, ventos fortes, inundações, queda de árvores, granizo, trombas de água, terramotos ou erupções vulcânicas, entre outros eventos.

Traduzindo para o dia a dia: se uma árvore cair sobre o carro durante uma intempérie, se uma cheia inundar o motor ou se o granizo decidir dar um novo ‘look’ ao seu capot, esta cobertura pode assumir a fatura.

Que tipos de seguro cobrem danos por fenómenos naturais?

Nem todos os seguros automóvel oferecem a mesma proteção. O seguro automóvel obrigatório, também conhecido como seguro de responsabilidade civil, não cobre danos causados por fenómenos naturais.

Para estar protegido contra tempestades, inundações, quedas de árvores ou granizo, é necessário contratar coberturas adicionais ou um seguro com danos próprios (comumente chamado de seguro "contra todos os riscos”).

Coberturas do seguro de fenómenos da natureza

  • Vento forte e tempestades. Muitas apólices pedem confirmação oficial da intensidade do vento. Habitualmente a seguradora valida com dados do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) ou estação mais próxima;
  • Chuvas torrenciais e inundações. A água não se dá com motores, eletrónica ou estofos. Se a cheia for súbita e documentada, o seguro pode cobrir reparação ou perda total;
  • Queda de árvores e destroços. Telhas, chaminés, muros ou ramos projetados contra a viatura por força do temporal;
  • Granizo. Amolgadelas e vidros danificados entram nesta categoria;
  • Fenómenos geológicos. Tremores de terra, maremotos e afins, pouco frequentes, mas também listados.
Tenha em atenção que cada apólice tem o seu dicionário. Por isso, leia atentamente as condições particulares e as exclusões.

O que pode não estar coberto (e costuma surpreender)

  • Atravessar zonas alagadas "porque parece baixinho”. Se a conduta agravar o risco, a seguradora pode recusar;
  • Falta de manutenção evidente. Portas a não vedar, vidros partidos por resolver ou pneus "carecas” podem complicar o caso;
  • Objetos soltos no interior. Dano no tablet que ficou no banco? Nem sempre entra;
  • Franquia e limites. Quase sempre existe uma franquia. E há tetos por evento.
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Como agir e acionar o seguro após um sinistro natural?

Quando a natureza "aperta”, é normal que o caos se instale. Mas também é aí que a calma faz toda a diferença. Veja o que deve fazer, ponto por ponto, para garantir a segurança e tratar do seguro sem complicações.

1. Segurança primeiro

Antes de pensar no carro, pense em si. Se houver água acumulada, não ligue o motor (pode causar avarias irreversíveis). Se existirem estruturas em risco (árvores, telhas, muros ou cabos), afaste-se da viatura e espere num local seguro. Se o carro estiver em zona perigosa, chame as autoridades e evite aproximar-se até haver segurança confirmada.

2. Documente tudo

O telemóvel é o seu melhor amigo neste momento. Tire fotografias e vídeos dos danos e da envolvente (rua, árvores, objetos caídos, nível da água). Registe também a data, hora e local. São registos como estes que vão ser decisivos para comprovar que se tratou de um fenómeno natural.
Se possível, peça a intervenção da polícia, dos bombeiros ou da proteção civil, para que exista um auto da ocorrência. São registos como estes que vão ser decisivos para comprovar que se tratou de um fenómeno natural.

3. Participe o sinistro rapidamente

Com tudo documentado, entre em contacto com a sua seguradora o mais cedo possível. Faça a participação formal e envie todas as provas reunidas, incluindo alertas meteorológicos do IPMA, notícias ou relatórios oficiais. Guarde sempre os comprovativos do envio. Quanto mais cedo o fizer, mais rápido a seguradora agenda a peritagem e inicia o processo.

4. Peritagem e oficina

A seguradora irá marcar uma peritagem para avaliar os danos e estimar o custo da reparação. Pode optar por uma oficina da rede da seguradora ou escolher uma oficina da sua confiança (desde que informada à companhia). Após a avaliação, receberá o orçamento e as indicações sobre prazos, franquia e eventuais exclusões. Em casos de inundações, o processo pode demorar alguns dias até todos os danos ficarem visíveis.

5. Se a árvore for pública ou o muro for de alguém

Nem sempre cabe à seguradora pagar. Se a árvore ou estrutura que causou o dano for de propriedade pública (como uma árvore da Câmara Municipal), pode tentar pedir indemnização à autarquia, mas só se houver prova de falta de manutenção ou negligência. 

Já se o problema tiver origem num terreno privado, poderá acionar o seguro de responsabilidade civil do proprietário. Caso não exista seguro ou não se prove culpa, a cobertura de fenómenos da natureza será a sua melhor defesa.


Precisa de confirmar que a viatura está mesmo segurada e com que coberturas? Leia o nosso artigo sobre como saber se a sua viatura tem seguro.

H3. E os vidros, entram nisto?

Danos nos vidros por granizo, queda de ramos ou projeção de detritos são frequentes em mau tempo. Dependendo da apólice, podem estar cobertos pelos fenómenos da natureza ou pela cobertura de quebra isolada de vidros.

Tem dúvidas se tem essa proteção específica? A Carglass® confirma a cobertura por si. Caso se verifique que tem, tratamos de todo o processo. Se, não tem a cobertura no seu seguro, fazemos-lhe um orçamento gratuito sem qualquer compromisso.

Perguntas que deve fazer à seguradora

Antes de o mau tempo chegar, vale a pena fazer umas perguntas diretas à sua seguradora. São estas respostas que vão dizer-lhe se o seu carro está realmente protegido ou só "meio”:
  1. Qual é a franquia nesta cobertura?
  2. Há limites por evento ou por tipo de dano?
  3. Precisa de confirmação oficial do fenómeno? Como é obtida?
  4. A cobertura inclui carro de substituição ou apenas reparação?
  5. Em caso de perda total, paga valor venal ou outra base?

Quanto custa acrescentar esta cobertura?

Varia com idade e valor da viatura, histórico do condutor e local de circulação/estacionamento. A boa notícia: em muitos casos, o prémio adicional é inferior ao custo de uma única reparação de granizo ou de um capot "carimbado” por telhas.

E quando o para-brisas sofre com o mau tempo?

Granizo, ramos e detritos têm uma pontaria invejável. E, quando o tempo se zanga, o para-brisas costuma ser o primeiro a levar com o drama.

Se notar um impacto ou fissura, trate disso o mais cedo possível! Na Carglass®, reparamos na hora ou substituímos o para-brisas, para que volte à estrada com toda a segurança.

Marque online ou visite a Carglass® mais próxima.


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