Onde há Portugal, há Carglass®: guia local de Beja

Beja é uma cidade com alma antiga e coração tranquilo. Passear pelas suas ruas é como viajar no tempo, mas sem pressa.
 

• Castelo de Beja. A torre de menagem mais alta de Portugal continental merece visita obrigatória. Suba ao topo (sem pressas!) e aprecie a vista panorâmica sobre os campos alentejanos. Prepare o telemóvel: vai querer tirar fotos;
• Museu Rainha Dona Leonor (Convento da Conceição). Um edifício lindíssimo, que já foi convento e hoje guarda arte sacra, arqueologia e história local. O claustro é de encher o olho (e acalmar o espírito);
• Igreja de Santo Amaro (Museu Visigótico). Pequena por fora, surpreendente por dentro. Um mergulho nos tempos visigodos que revela detalhes únicos da história da Península Ibérica;
• Rua do Sembrano e núcleo arqueológico. Um museu a céu aberto, onde se pode caminhar por cima de vestígios romanos através de passadiços de vidro. Beja foi romana, e estas ruínas provam-no bem;
• Centro histórico. Casinhas brancas, varandas de ferro forjado, lojas tradicionais e a calma alentejana. Perfeito para passear sem mapa e descobrir recantos bonitos ao virar da esquina;
• Museu Jorge Vieira – Casa das Artes. Para quem gosta de arte contemporânea, este espaço é uma surpresa agradável. Reúne obras do escultor Jorge Vieira e acolhe exposições temporárias de artistas nacionais. Uma lufada de criatividade no coração da cidade;
• Ermida de Santo André. Um recanto sereno e pouco conhecido, mas que vale a visita. Situada num ponto elevado, oferece uma vista bonita sobre Beja e os campos envolventes. Ideal para um momento mais introspectivo ou umas boas fotos ao pôr do sol;
• Biblioteca Municipal de Beja – José Saramago. Para os fãs de leitura (ou apenas de arquitetura bonita e sossego), esta biblioteca é moderna, acolhedora e homenageia o Nobel português. Um bom sítio para fazer uma pausa e apanhar ar fresco entre visitas.

Com o outono no ar, vale a pena explorar um pouco mais além da cidade:

• Mértola. A cerca de 45 minutos de Beja, esta vila-museu encanta com as suas ruas estreitas, muralhas e a vista sobre o Guadiana. Ideal para um passeio cultural e uma dose de paisagens;
• Barragem do Alqueva. Um gigante de água doce em plena planície. Aqui pode fazer passeios de barco, observar aves, andar de caiaque ou simplesmente parar para respirar fundo;
• Serpa. Outra pérola alentejana, com castelo, muralhas, e queijo de se comer à colher. Fica a cerca de meia hora de Beja e combina lindamente com uma tarde soalheira;
• Mina de São Domingos. Uma antiga exploração mineira transformada em local de visita obrigatória. A paisagem é surreal — quase parece outro planeta — e a praia fluvial da Tapada Grande é perfeita para um piquenique ou mergulho fora do verão;
• Castro Verde. A 30 minutos de Beja, é terra de planícies a perder de vista e de uma das igrejas mais bonitas do Alentejo: a Basílica Real. Se gosta de natureza e tranquilidade, é o destino certo para respirar fundo e abrandar o passo.

Em Beja, a gastronomia aquece tanto o coração quanto o estômago. Mesmo que só vá por um par de dias, vai querer ficar só para provar mais umas quantas delícias.

• Ensopado de borrego, migas com entrecosto, açorda alentejana… São os clássicos da região e sabem ainda melhor quando vêm fumegantes, em travessas de barro e com aquele sabor caseiro inconfundível;
• Pão alentejano. Crocante por fora, macio por dentro. Acompanha sopas, petiscos e até sobremesas. Peça com queijo, azeite ou só para limpar o prato — vai ver que desaparece num instante;
• Queijos e enchidos. Prove o queijo de Serpa (curado ou amanteigado), o paio do cachaço e o presunto da região. Com um copo de vinho tinto alentejano ao lado, não precisa de mais nada;
• Pratos com caça. Na época certa, encontra perdiz estufada, lebre com feijão ou javali assado. Para quem gosta de sabores intensos e pratos com história;
• Pequenos pratos, grandes sabores. Ovas de barbo, torresmos, pezinhos de coentrada ou cabeça de xara. Se gosta de petiscar e experimentar coisas novas, vai adorar estas iguarias mais tradicionais;
• Doces conventuais. Trouxas-de-ovos, encharcada, sericaia com ameixa, pão de rala… Beja não brinca no capítulo das sobremesas. E quase tudo leva gemas e açúcar, como manda a tradição.

Se procura sítios para comer bem e sem formalidades, experimente as tascas e tabernas locais. Acolhedoras, autênticas e cheias de sabor. E se vir um restaurante com toalha de papel e tachos a sair da cozinha… entre sem medo!
 

O descanso também faz parte do roteiro e, por aqui, dorme-se bem entre paisagens serenas e silêncios reconfortantes. Beja tem opções para todos os gostos (e carteiras):

• Turismo rural. Se quer mesmo desligar, o melhor é sair um pouco da cidade e procurar uma herdade ou quinta nos arredores. O ambiente é tranquilo, os quartos têm vista para o campo, e os pequenos-almoços costumam vir com pão alentejano acabado de cozer, doce de abóbora feito ali mesmo e café fumegante servido com tempo. Ideal para casais, famílias ou quem só precisa de respirar fundo;
• Alojamento no centro histórico. No coração de Beja, encontra casas típicas alentejanas transformadas em alojamentos locais com charme e simplicidade. Quartos com tetos em abóbada, paredes brancas, pátios interiores com buganvílias: tudo a convidar a abrandar o ritmo e viver a cidade a pé, com os sentidos despertos;
• Hotéis e pousadas. Para quem prefere mais estrutura, há várias unidades hoteleiras confortáveis, com piscina para os dias de calor, restaurante no local e aquele toque de mimo a que ninguém diz que não. Algumas estão instaladas em edifícios históricos, o que torna a estadia ainda mais especial.