Já pensou como são feitos os vidros para carro? Neste artigo, vamos dar a conhecer o processo de fabricação e quais os pontos mais importantes.
Ao longo dos anos, o mercado de vidro automóvel tem registado um crescimento significativo, tendo sido avaliado em 19 mil milhõess de dólares em 2019 e estimado de atingir 23 mil milhões de dólares até 2026.
Mas, e se lhe perguntarmos como são feitos os vidros para carro, qual é a sua resposta? Provavelmente nunca pensou neste tópico mas, a verdade, é que os vidros para carro têm muito que se lhe diga e nós vamos contar-lhe agora qual o processo e quais os cuidados que cada fabricante tem durante o mesmo.

Sabia que os vidros "considerados” originais e com assinatura de marca são fabricados na mesma fábrica que os vidros do mercado de substituição? Na verdade, não existem fabricantes de vidros diferentes para cada uma das marcas automóveis. Se pensarmos no mercado dos pneus, ocorre a mesma situação: não são os fabricantes que os fabricam, mas sim as marcas especialistas em pneus como a Michelin ou Goodyear.
No fundo, a única diferença é o logotipo incorporado no vidro para cada marca automóvel.
Com o parágrafo anterior, já percebemos que os fabricantes de vidros produzem vidros para vários fabricantes de automóveis. Para além disso, respeitam, ainda, as diretrizes de cada construtora. Isto porque cada marca tem os seus próprios modelos, requisitos e prescrições de vidros para carros. Por exemplo, há vidros mais claros, outros com cor, vidros equipados com faixa solar, vidros aquecidos, entre outros. Por outro lado, os fabricantes têm de ter em conta, a adaptação de todos estes requisitos ao tipo de vidro que estão a produzir: para-brisas, vidros traseiros e laterais, e até mesmo os telhados panorâmicos.
Para falarmos do corte perfeito de cada vidro, o melhor exemplo é falar do para-brisas. A maioria deles consiste em duas camadas de vidro entre as quais é inserida uma camada de Polivinil Butiral (PVB).
Relativamente à sua criação, no início da linha de produção, um robot pega nas duas camadas de vidro e desliza-as para a máquina de corte. Este corte é programado previamente consoante as directrizes da construtora automóvel.
O Polivinil Butiral (PVB) é um polímero transparente usado na fabricação de vidros laminados, como é o caso dos para-brisas dos carros. Este atua como uma camada intermediária entre as lâminas de vidro, que proporciona maior resistência e segurança. O PVB é conhecido pela sua capacidade de manter os fragmentos de vidro unidos em caso de quebra, reduzindo os riscos de ferimentos graves.
Depois da placa de vidro ser cortada, segue para a próxima máquina, que lustra as bordas. O próximo passo é a camada de vidro interior receber a impressão de verniz esmalte. De seguida, é vitrificada no forno, dando origem a uma faixa decorativa ou escurecida.
Este é o único estágio do processo de produção em que os vidros originais diferem dos vidros de substituição. Isto porque, como referido anteriormente, cada marca tem as suas próprias especificidades e requisitos na hora de idealizar o vidro. É nesta etapa que alguns dos vidros são separados para o mercado de substituição e ficam sem logo da marca. Quanto aos restantes, são colocados na linha de produção e recebem o respectivo logo.
A indústria automóvel tem sido palco de constantes avanços tecnológicos e a fabricação de vidros para carros não foi exceção. Conheça algumas das tecnologias que vieram revolucionar o mercado do vidro automóvel:
Cada vidro tem a sua função e características específicas. Por isso, sempre que tiver algum percalço, saiba que pode contar com a Carglass® para o ajudar!