Quando se pensa na segurança e eficiência do seu carro, os pneus são dos componentes mais importantes a considerar. Afinal, são eles que garantem a aderência, estabilidade e tração necessárias para uma condução segura e confortável.
Mas, por vezes, negligenciamos um dos aspectos mais cruciais para o bom funcionamento dos pneus: a pressão. Não subestime o impacto de uma pressão inadequada — ela pode afetar tanto a sua segurança como o desempenho do veículo.

A pressão dos pneus refere-se à quantidade de ar que está dentro de cada pneu, medida em bar ou psi. Manter a pressão correta não é apenas uma questão de conforto, mas também de segurança e eficiência. Pneus mal calibrados podem aumentar a distância de travagem, reduzir a aderência e prejudicar o consumo de combustível. Cada carro tem uma pressão ideal determinada pelo fabricante, que pode variar entre diferentes modelos e entre os pneus dianteiros e traseiros. Saiba, de seguida, como identificar a pressão correta.

Cada carro tem uma pressão recomendada para os pneus, determinada pelo fabricante, e que pode variar consoante o modelo e o tipo de pneu utilizado. Normalmente, a pressão recomendada está disponível de três formas:
Esta é uma tarefa simples e que pode ser feita com um manómetro, que normalmente está disponível em postos de combustível. Também existem dispositivos caseiros, se preferir ter um em casa. Para garantir uma leitura precisa, é fundamental que os pneus estejam frios, ou seja, que o carro não tenha sido utilizado nas últimas duas a três horas. Caso a verificação seja feita com os pneus quentes, a pressão pode estar alterada devido ao aumento da temperatura.
Aqui está o passo a passo para verificar a pressão corretamente:
Repita o processo para todos os pneus, incluindo o sobressalente, para garantir que todos estão nas condições ideais.
É fácil esquecer o pneu suplente, mas ele pode ser o seu melhor aliado em caso de emergência. Mesmo que raramente seja usado, também perde pressão com o tempo, especialmente se estiver guardado na mala ou debaixo do carro, sujeito a variações de temperatura.
Por isso, aconselhamos que verifique a pressão do pneu suplente sempre que calibrar os restantes pneus. Assim, garante que, se tiver um furo, o pneu reserva está pronto a ser utilizado em segurança.
Mas atenção: se o seu carro tiver um pneu de tamanho reduzido (os chamados “galheteiros”), consulte o manual do veículo para confirmar a pressão recomendada, já que costuma ser superior à dos restantes pneus.
A pressão dos pneus tende a diminuir com o tempo, em média cerca de 0,076 bar por mês. Existem vários fatores que podem acelerar essa perda, como furos, danos nas válvulas ou nas jantes, ou, até, mesmo mudanças de temperatura. No inverno, por exemplo, o ar frio pode fazer com que os pneus percam pressão mais rapidamente.
Por isso, é importante verificar a pressão dos pneus pelo menos uma vez por mês e sempre antes de viagens longas. Esta simples tarefa pode prevenir imprevistos e melhorar a performance do seu veículo.
Excesso de pressão não é bom. Quando os pneus têm mais ar do que o recomendado, podem perder aderência à estrada, o que pode afetar negativamente a condução, especialmente em condições adversas. O desgaste também será mais acentuado no centro do pneu, o que reduz a sua vida útil. Para somar a tudo isto, a pressão excessiva pode aumentar o risco de os pneus rebentarem em situações de stress como uma travagem brusca ou uma curva apertada.
A melhor maneira de saber se os pneus estão cheios é fazer a verificação normal, com um manómetro. Muitos veículos modernos também estão equipados com sistemas de monitorização de pressão (TPMS) que alertam para variações significativas na pressão dos pneus. Contudo, nunca deve substituir as verificações manuais, pois o TPMS pode não ser preciso para desvios menores.