Onde há Portugal, há Carglass®: guia local de Évora

Évora é um verdadeiro museu ao ar livre, onde o passado e o presente caminham lado a lado. Conheça algumas paragens obrigatórias:

 

• Templo Romano de Évora (Templo de Diana). Um dos postais mais famosos da cidade. Estas colunas romanas resistiram ao tempo e estão ali, no centro histórico, a lembrar que Évora já era importante há dois mil anos;
• Sé Catedral de Évora. A maior catedral medieval de Portugal. Sobe-se ao terraço e... uau! A vista vale cada degrau;
• Capela dos Ossos. “Os ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos.” Este é o aviso à entrada de uma das capelas mais macabras (e fascinantes) de Portugal. Decorada com ossos humanos, deixa qualquer um de olhos bem abertos;
• Praça do Giraldo. O coração da cidade. Cafés com esplanadas, edifícios com ar nobre e um chafariz histórico no centro. Ideal para descansar entre visitas;
• Universidade de Évora. Uma das mais antigas da Europa, com claustros elegantes e uma ‘vibe’ académica que dá vida à cidade;
• Aqueduto da Água de Prata. Uma obra do século XVI que ainda hoje impressiona. Passear junto ao aqueduto é como seguir um caminho de pedra cheio de surpresas (algumas casas e ruas foram mesmo construídas por baixo dos arcos);
• Convento de São Francisco. Além da Capela dos Ossos, este convento é bonito por dentro e por fora, com detalhes góticos e manuelinos;
• Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo. Arte sacra, arqueologia e peças que contam a história do Alentejo e do país. Uma visita tranquila para os mais curiosos.

Se tiver mais um dia livre, não se fique só por Évora: há tesouros à volta que merecem o desvio. O Alentejo é feito de estradas calmas, planícies douradas e vilas cheias de histórias.

Eis algumas paragens que valem cada quilómetro:

 

• Arraiolos. A pouco mais de 20 minutos de Évora, é uma vila encantadora e 100% alentejana. Famosa pelo seu castelo circular (único em Portugal) e pelas tapeçarias bordadas à mão, é o sítio perfeito para passear com calma e descobrir uma tradição centenária que ainda vive nas ruas e nas mãos dos artesãos. E, já agora, prove a empada de Arraiolos, uma especialidade local que pede um copo de vinho a acompanhar;
• Viana do Alentejo. Uma vila branca e tranquila, com o seu imponente Santuário de Nossa Senhora de Aires, destino de peregrinações e de muitos fotógrafos. Passe pelo castelo, perca-se nas ruelas e aprecie a serenidade que parece vir embalada no ar;
• Montemor-o-Novo. Um bocadinho mais longe (cerca de 30 minutos), mas cheio de surpresas. O castelo medieval domina a paisagem e oferece uma vista incrível sobre o Alentejo. Se gosta de arqueologia, pode visitar as Grutas do Escoural, onde há pinturas rupestres com milhares de anos;
• Monsaraz. Um clássico alentejano que nunca desilude. Fica a cerca de uma hora de Évora, mas vale cada curva da estrada. As muralhas, as casas caiadas e o pôr do sol sobre o Alqueva fazem deste um dos vilarejos mais bonitos de Portugal;
• Aldeia da Terra (Arraiolos). Uma aldeia feita de barro (literalmente!). É um projeto artístico e divertido, onde tudo é moldado à mão, desde as casinhas até as figuras que parecem saídas de um sonho. Um passeio diferente, perfeito para famílias e curiosos;
• Cromeleque dos Almendres. A cerca de 15 km do centro de Évora, é um dos maiores monumentos megalíticos da Europa. É o “Stonehenge português”, mas sem as multidões;
• Herdade do Esporão (Reguengos de Monsaraz). Se gosta de vinho, este é um desvio obrigatório. A visita à adega é uma experiência sensorial: boa comida, paisagem incrível e provas que mostram o melhor do Alentejo em copo.

Aqui, come-se com alma e barriga cheia. A gastronomia alentejana reina e cada prato é uma viagem à tradição.

 

• Açorda alentejana. Simples, rústica e deliciosa. Com pão, alho, coentros, azeite e ovo escalfado. Um clássico reconfortante;
• Migas com carne de porco. Pão frito, bem temperado, com carne suculenta por cima. Alentejo puro no prato;
• Ensopado de borrego. Tenro, cheio de sabor, servido com fatias de pão... Ideal para os dias mais frescos;
• Queijo e enchidos. Entrada obrigatória. Queijo curado, paio, farinheira... Sempre bem acompanhados de um copo de vinho da região;
• Doces conventuais. Pão de rala, encharcada, sericaia com ameixa d’Elvas… Difícil é escolher só um.

 

E onde?

Desde tascas com alma até restaurantes mais sofisticados, há para todos os gostos. A zona da Praça do Giraldo e as ruas à volta estão cheias de bons achados. E, se quiser fugir da rota turística, pergunte a um local — nunca falha.